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quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Amar errado.









Por André Debevc

Do Blog : http://cronicasdeguardanapo.blogspot.com/2007/03/vai-plato.html

Atire a primeira pedra quem já não amou errado. Largou a pedra, né? Pois é, todos nós já o fizemos. Todos nós já amamos bem errado. Amar errado não é exceção, é a regra. Só assim a gente aprende, só assim a gente sofre. E cresce. Aquela menina linda que você amava tanto e com quem queria passar o resto da vida, aquela mulher cheia de vida e planos que você achava que iria te fazer um homem melhor, e até mesmo a paixão adolescente que fez você passar sua primeira noite em claro. Amores errados. Todos eles. Se você olhar bem, vai entender porque.
É difícil é entender as regras do amor. Só com uma coleção de cicatrizes e um punhado de mágoas e amores mal resolvidos que entendemos algumas verdades. Aquela coisa de que os opostos se atraem é uma enorme besteira, por exemplo.
Opostos se distraem e os dispostos se atraem, isso sim. Não se ama duas vezes a mesma mulher. Não se entregue demais a quem acredita ou adora coisas muito diferentes de você. Dê mais valor a quem te faça rir, essas coisas. Moças fingem que amam. Mulheres fingem orgásmos. Importante mesmo é saber reconhecer essas criaturas. E fugir das duas.
Amar em si não é o problema, é coisa que dá e passa. É coisa saudável, que às vezes nos destruir pra começar do zero, mas faz parte. O problema é amar errado. É olhar pra trás e reconhecer que vocês nunca olharam na mesma direção. E amar errado dói. Dói depois. Dói perceber que você investiu em uma relação fadada ao fracasso.
Então, meu camarada, se você desconfiar que não está amando certo, saia fora. Pratique a quase impossível arte de acabar bem, de acabar na hora certa. É um favor que você estará fazendo para sua vida inteira – e não só um gesto louvável de cavalheirismo. Porque talvez ainda dê tempo de se salvar. Talvez ainda dê tempo de conseguir não trair a você mesmo. Pode ser que seja o último lampejo de lucidez antes que seja tarde demais pra alimentar algum tipo de ressentimento, seu ou dela. Se faça esse favor. Não fuzile a esperança ou semeie fantasmas. Deixe espaço para o que vem depois.
Até porque quando a gente reencontra a esperança, aquela guardada numa gaveta que tínhamos perdido junto com um relacionamento que se foi, entendemos que ela ainda é um dos grandes combustíveis do amor. Nos transforma novamente numa folha em branco. Por isso a nossa teimosia, pela chance de um novo começo. Uma folha em branco pode ser qualquer coisa. Até mesmo feliz. E numa hora dessas não é que o medo de amar errado suma. Ele, frustrações, sucessos e amores que quase deram certo sempre vão existir. Mas desta vez vai. Desta vez, vai.












2 comentários:

chica disse...

Realmente um lindo texto, bem escrito e inspirado!beijos,chica

orvalho do ceu disse...

CONVITE VIP
Olá, querida Rejane
Passa amanhã em meu Blog... dia 01/10... a partir das 10h... e não teremos hora para acabar a festividade...
Oferecei um coquetel de 7 botões de rosa orvalhada...
Não falte, vai me fazer MUITO feliz e desejo fazer-lhe também.
Abraços fraternais

http://espiritual-idade.blogspot.com/